Às
vezes as coisas vão bem, outras vezes nem tanto. No segundo caso analisamos todos os porquês
possíveis e as estratégias para sair dessa desconfortável situação.
Tive
um professor de judô, bi campeão brasileiro, que tinha tiradas Homéricas, tais
como:
_
“Se você está perdendo mude seu jogo, não insista em uma estratégia que já
provou ser ineficiente.”
_ “
Tá doendo né? Mas, o que é a dor frente a eternidade da alma...”
Ensinamentos
de um mestre que se aplica aos negócios. Sou administrador por formação e
empresário por opção, consultor financeiro e professor; analisando o ambiente
de negócios do país com redução brusca do capital de consumo, quase pela
metade, milhares de empresas encerrando suas atividades e deixando
empreendedores em situação financeira bastante desconfortável, me veio uma
pergunta:
Até
que ponto deve-se insistir em um negócio que vai mal e apura resultados mensais
negativos?
Sempre
ouvi dizer que o vencedor foi aquele que não desistiu; Não desista, insista...
Coragem, determinação.... Mas, a pergunta que não quer calar: “Até que ponto
deve-se insistir?
O
fluxo de caixa vira negativo faz tempo, o capital de giro foi consumido lá
atrás, todas as reservas se foram na tentativa de ganhar tempo e superar a
crise; vieram o cheque especial, empréstimos e o atraso nos impostos, na folha
de pagamento e a debandada da equipe de trabalho passando pro time da
concorrência. E agora, insistir,
desistir, persistir?
Sejamos
menos espartanos, rígidos e mais cartesianos. O pensamento cartesiano começa duvidando de tudo, convencido de
que tanto a opinião tradicional como as experiências humanas são guias de
mérito duvidoso, Não é o que eu quero e sim o que é. Pense em adotar um novo
método inteiramente isento da influência de ambos.
Se
colocarmos um sapo em uma panela com água e acendermos o fogo ele não se mexe;
encontra-se confortável e premiado. Aos
poucos a temperatura da água torna-se quente, muito quente, mas ele continua
imóvel torcendo para esfriar. Seria
fácil pra ele sair dali, um pequeno pulo salvaria sua vida. Mas não, ele se
tornou um torcedor e termina por sucumbir e boiar.
Passou
do ponto; mas qual seria o limite?
Resposta:
Cada um tem o seu, perceba-se.
Sapo
voa? Não;
Sapo
corre? Não;
Sapo
rola? Não;
Sapo
PULA.
Então,
dê seus pulos. Busque novos ares, novas opções. A vida é feita de ciclos, Quem
sabe o seu ai, nesse lugar, chegou ao fim.
Boa
sorte e bons negócios.
Celso Cunha
Nenhum comentário:
Postar um comentário